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A cerca de 50 quilômetros da costa de Tutoia, no norte do Maranhão, no fundo do oceano, está uma jazida única no mundo. É um tesouro que somente há pouco passou a ser explorado pelo país. Trata-se de um enorme banco de algas Lithothamnium
, uma fonte renovável que pode ser usada como insumo orgânico e tem potencial de tratamento para doenças como o linfoma.
Conhecida há mais de 200 anos, a Lithothamnium não era exatamente rara – mas tornou-se escassa pela exploração feita de forma desordenada em outras regiões de mundo, sobretudo Europa e Ásia. “A descoberta dessa jadiza é uma enorme oportunidade para fazer as coisas da maneira correta”, diz Daniel Frasson,CFO da Oceana, a empresa brasileira com direito a explorar a área. “Entre outros cuidados, nós só fazemos a extração da alga já morta, sem, de forma alguma, prejudicar a parte viva do banco.” A Lithothamnium depois de morta se calcifica – e é essa alga calcificada que a Oceana extrai do fundo do mar.
A jazida foi descoberta há mais ou menos dez anos por um mergulhador amigo da família investidora. Ele desconfiou que a combinação de correntes marítimas e incidência solar da região poderiam ser propícias à Lithothamnium – acertou. A extração, no entanto, só pôde começar em 2014, depois de dezenas de estudos técnicos ambientais, licenças e autorizações para a exploração sustentável.
Para colocar a operação em pé, foram investidos perto de US$ 50 milhões. A infraestrutura inclui uma embarcação com draga, um pequeno porto e uma unidade de beneficiamento. Após retirado do mar, a alga calcificada é tratada e transformada em insumo orgânico para uso agrícola – vendido sob diferentes formas pela Oceana. O uso da Lithothamnium, segundo a empresa, pode aumentar em até 20% o aproveitamento de fertilizantes químicos – na prática, significa usar menos fertilizantes para os mesmos resultados. Outro benefício é a maior durabilidade dos produtos nas prateleiras – até 30% mais no caso dos hortifrutis, por exemplo.
Hoje, a Oceana produz perto de 40 mil toneladas por ano de produtos, com estimativa de receita para 2018 de R$ 62 milhões. Parte do ganho é distribuído entre o município de Tutoia, o estado do Maranhão e a União, como Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).
Fonte: Época Negócios
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