Quando o assunto é fertilizantes minerais, o agronegócio brasileiro vive dois momentos. Um ligado a crise causada por diversos fatores externos, econômicos e, ainda em consequência da pandemia, uma provável escassez dos fertilizantes para a safra 22/23. O outro, prevê uma projeção de crescimento e desenvolvimento no setor de pesquisa e tecnologia de bioinsumos para suprir essa demanda.
Ou seja, a indústria de biofertilizantes e outros insumos biológicos está em constante busca de soluções para aumentar a eficiência dos fertilizantes, potencializar a adubação e ganhar em produtividade.
Considerando que os fertilizantes minerais são compostos minerais usados na agricultura e originados de fontes não renováveis e finitas, investir em tecnologias renováveis e sustentáveis será um diferencial do futuro. Por isso, empresas nacionais e internacionais já investem em diversos produtos de origem biológica, principalmente de fontes brasileiras, que atuam com o mesmo objetivo: potencializar os nutrientes do solo gerando ganhos em produtividade.
A vantagem desses produtos, especialmente os de fabricação nacional, é a não dependência de importação. Ou seja, menor risco de faltar no mercado, e não vinculação dos preços a flutuações do dólar, pois toda a matéria prima e cadeia produtiva estão no Brasil. A exemplo disso, podemos citar o fertilizante produzido com algas do gênero Lithothamnium , tecnologia renovável que reduz a dependência de fertilizantes minerais na agricultura.
Os fertilizantes da Oceana Minerals são compostos 100% por Lithothamnium oriundos de uma jazida localizada em região diferenciada e isenta de contaminantes, o que é determinante para a qualidade. Os produtos levam em sua composição grande quantidade de cálcio e magnésio para o solo e nutrientes importantes para as plantas.
É uma tendência mundial a preocupação com aditivos orgânicos e sustentáveis, que têm ganhado cada vez mais espaço no mercado.
Mudança cultural no cenário agrícola
Em novembro de 2021, uma publicação no portal “Notícias Agrícolas” trouxe uma ponderação do ex-ministro da Agricultura e presidente executivo da Abramilho, Alysson Paolinelli sobre esse tema: os custos dos insumos e o impacto político-econômico atual.
“Subiram demais. Isso é natural num mercado, quando tem um desarranjo como houve agora. De fato os preços dos insumos acompanharam os preços dos produtos agrícolas. Evidentemente que não são todos. Mas, principalmente as commodities mais comercializadas, soja, milho, algodão, entre outros, tiveram um acréscimo significativo. E isso é um ajuste que a economia está fazendo. Agora, precisa ter uma oferta mais efetiva.”
As pesquisas atestam a eficiência dos produtos de origem orgânica e 100% naturais. Sendo assim, mudar a cultura do pensamento do produtor brasileiro e provar a eficácia do produto é um desafio que a Oceana está vencendo com trabalhos demonstrados no campo.
Nesse contexto, a tecnologia usada no Algen chega ao mercado para elevar a eficiência dos fertilizantes minerais trazendo mais rentabilidade, sustentabilidade e autonomia para o agronegócio brasileiro.